"A primeira vítima da guerra é a verdade."
Senador Hiram W. Johnson (1866-1945)
"Não param de dizer que 'toda nação tem o direito de proteger seus cidadãos', como se fosse apenas isso, e as pessoas acabam por acreditar que é disso que se trata."
Philip Knightley, do Sunday Times, sobre a propaganda israelense de guerra.
"Concordo que Israel tem um enorme desafio para explicar isso [o ataque a uma escola em Gaza], mas se o mundo não entender, paciência. Se o outro lado não cumpre as regras básicas, Israel não pode ser culpado."
Eitan Gilboa, da Universidade Bar-Ilan.
"Nós, israelenses, precisamos mudar nossa mentalidade automática, que diz sempre que a ação militar vai resolver nossos problemas."
Nir Baram, escritor israelense.
"O governo israelense achou necessário agir militarmente devido à pressão da opinião pública, da mídia e da direita. Afinal, estamos no meio de uma campanha eleitoral. E as regras da vida no Oriente Médio ditam que não se pode demonstrar fraqueza. É essa mentalidade a que Baram se referiu".
Hillel Schenker, jornalista do Palestine-Israel Journal, em Tel-Aviv, mostrando que não se trata de legítima defesa, mas uma manobra eleitoral para impedir a eleição de Benyamin Netanyahu, da extrema-direita (pois, se o Hamas pôs fim à trégua pelo lançamento de foguetes, foi em razão de que Israel se recusara a pôr fim ao bloqueio à Faixa de Gaza, como previa o acordo do armistício de junho).
"Seria bom se a comunidade internacional deixasse de tratar membros do Hamas como pobres coitados e os visse como são: genocidas."
Gustavo Ioschpe, para a Folha de S. Paulo, e, não por acaso, colaborador da Veja.
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