Duas notícias (aqui e aqui) de hoje confirmaram duas das minhas opiniões de ontem. A primeira, a de que a guerra não é feita por legítima defesa. As declarações de Shimon Peres, as de que Israel pretende evitar que Gaza se torne satélite de Irã, são indisfarçáveis indicativos de o que ocorre é mais uma daquelas guerras preventivas, na toada da doutrina de segurança internacional do pós-11 de setembro. Não há respaldo em nenhum tratado internacional para este tipo de manobra militar, que é fruto de um saber construído às pressas e sobre fatos inventados que mais se parecem com fábulas do lobo mau que querem incutir medo nas crianças desobedientes (ou revolucionárias...).
Não bastasse a guerra injusta, Israel nos brinda com a cereja da sobremesa: a segunda notícia mais que escancara o caráter criminoso e desproporcional da ofensiva.
É isso.
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