Quero matar o mundo,
isso que se chama mundo,
pra morrer, na matança,
e renascer desde criança.
Mas não vir assim jogado
num mundo feito, já criado.
Mas como um deus renascer
no vão do nada, silêncio do ser.
Então criarei tudo de novo:
Lixo, sujeiras, pessoas, povo.
Não teremos, porém, reggae e maçãs
e pra Bukowski não haverá fãs.
Cachorro Grande não poderá gravar,
nem Pollock terá mãos para pintar.
E ninguém há de morrer de tiques
quando eu falar mal dos beatniks...
Sendo um deus modesto feliz serei:
Não quero um mundo de rei,
assim perfeito, todo Rolling Stones,
somente um que não me faça ouvir Ramones.
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3 comentários:
GÊNIO!
É o desejo de todos nós, com leves alterações para cada caso. =D
Nada a ver, rapaz. .Nada de mundo sem Ramones
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