Já agora posso saber
E até ter a pretensão
De existir:
Eu falto a ela! E outra vez:
Falto! - a prova primeva
De que sou
(Mesmo que não mais, não mais
Que uma saudade, não mais
Que não mais,
A estrangular o peito
Bem mais que gentil, bem mais
Que bem mais,
Em que estou falto e sou farto e
Forte que nem uma falta).
.
Serei gênio jamais lido
(E acaso o fosse, não mais
Gênio, mas
O impostor dessa gélida
Melancolia insanguínea da
Frustração).
Núncio das patentes sem
Invenção alguma para
Dar-lhe um nome.
Aquele que se vê agora
Na esquina a ver a história
Que ali vai
Furando sinais ao largo
De sua presença curta.
.
Serei o que morre – mas não!
Serei um que morre, um mais
Que morre sob o epigrama
De papéis cartoriais.
.
(Mas falto – e já sou mais.)
5 comentários:
Desculpe a intromissao, na verdade nao vou comentar o escrito, mas queria lhe perguntar se por acaso vc nao se recorda de Rafael Scolaro, seu amigo de infancia em Coronel Vivida, nos conhecemos dos 7 ate os 13 anos, entao minha familia foi embora para Curitiba! deixo para vc meu email, se quiser estabelecer contato! rafascolaro@hotmail.com.
Desculpe a intromissão, mas é que
Desculpe penetrar assim, mas é que
I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^
Olá!
Parabéns pelo seu texto!
O blog está bem bacana!
Meu blog, assim como o seu, é um blog de textos.
No meu caso possuo diversos amigos autores para dar uma cara mais variada ao blog!
Caso se interesse, ficaria feliz com sua visita!
Segue o endereço:
www.berteges.com
Abraço e um ótimo 2010 de muita poesia! =)
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