a sombra refrescante de uma árvore
derrubada no quintal de minha casa
demolida no vende-se de um catálogo
o doce-de-leite na panela da minha jovem vó
esquecida das receitas dos doces-de-leite
embalados nas compras da minha velha vó
ontem perdido teu lindo rosto
achado hoje no abrir-fechar das portas
trancadas num quando sutil do amanhã
o futuro anunciado:
o que tens não te detém
morrerá e então te terá
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