A verdade, todavia, é que a verdade não se partilha - possui-se e é uma. Como qualquer propriedade, tê-la é exclui-la do domínio de outrem. Acalmai, portanto, vossa busca, pois a tenho eu. É o que basta, não negocio. Partilharia, não me governasse o impossível.
Mas, se não quereis apenas entrevê-la através dos vãos da minha cerca, concedo-vos o roubo, o roubo pela mais sanguinária violência. Que é o único jeito tomar de mim (como também a obtive) a verdade.
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