tudo nos dias, o frio
os passos sempre dados
signos dum eterno erro
que nos trouxe aqui
os calores que não tenho
nos abraços imaginários
as decisões triviais
entre o café e a cerveja
entre ligar-te ou não
o vôo a que me convida
o vento que se choca
contra a fremente cortina
e até as facas, o quinto andar
o cadarço, a manga da blusa
o ímpeto de xingar
a todos na impessoal rua
tudo tudo tudo soa no
meu exagerado peito como
o terrível suspiro do suicídio
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