O silêncio tudo rasga
Tudo mata,
Tudo destrói
Nas bocas brumosas.
Não a palavra
Não os versos que escrevo
Nem mesmo as demagogias
Das belas tribunas
Faltam.
Isso não: há demais.
Faltam ouvidos que os aceitem.
segunda-feira, março 31, 2008
quarta-feira, março 26, 2008
W. B. Yeats
Sempre gostei deste poema do poeta irlandês W. B. Yeats:
The sorrow of love
The quarrel of the sparrows in the eaves,
The full round moon and the star-laden sky,
And the loud song of the ever-singing leaves,
Had hid away earth's old and weary cry.
And then you came with those red mournful lips,
And with you came the whole of the world's tears,
And all the trouble of her labouring ships,
And all the trouble of her myriad years.
And now the sparrows warring in the eaves,
The courd-pale moon, the white stars in the sky,
And the loud chaunting of the unquiet leaves,
Are shaken with earth's old and weary cry.
The sorrow of love
The quarrel of the sparrows in the eaves,
The full round moon and the star-laden sky,
And the loud song of the ever-singing leaves,
Had hid away earth's old and weary cry.
And then you came with those red mournful lips,
And with you came the whole of the world's tears,
And all the trouble of her labouring ships,
And all the trouble of her myriad years.
And now the sparrows warring in the eaves,
The courd-pale moon, the white stars in the sky,
And the loud chaunting of the unquiet leaves,
Are shaken with earth's old and weary cry.
sexta-feira, março 21, 2008
Desafio
Letra de Tom Zé e Gilberto Assis
Doutor:
Meus senhores, vou lhes apresentar
A figura do homem popular,
Esse tipo idiota e muquirana
É um bicho que imita a raça humana
O homem:
O doutor exagera e desatina,
Pois quando o pobre tem no seu repasto
O direito a escola e proteína
O seu cérebro cresce qual um astro
E começa a nascer pra todo lado
Jesus Cristo e muito Fidel Castro
Refrão
Africara mingüê e favelará
Mérica de verme que deusará
Iocuné Tatuapé Irará
Doutor:
Vejo o pobre de hoje: quer tratar
Do direito, da lei, ecologia.
É na merda que eles vão parar
Ou na peste, maleita, hidropisia.
O homem:
Mas o direito, na sua amplitude
Serve o grande e o pequeno também.
Além disso quem chega-se à virtude
E da lei se aproxima e se convém
Tá mostrando no patrão solicitude
Por querer o que dele advém.
Doutor:
Meus senhores, vou lhes apresentar
A figura do homem popular,
Esse tipo idiota e muquirana
É um bicho que imita a raça humana
O homem:
O doutor exagera e desatina,
Pois quando o pobre tem no seu repasto
O direito a escola e proteína
O seu cérebro cresce qual um astro
E começa a nascer pra todo lado
Jesus Cristo e muito Fidel Castro
Refrão
Africara mingüê e favelará
Mérica de verme que deusará
Iocuné Tatuapé Irará
Doutor:
Vejo o pobre de hoje: quer tratar
Do direito, da lei, ecologia.
É na merda que eles vão parar
Ou na peste, maleita, hidropisia.
O homem:
Mas o direito, na sua amplitude
Serve o grande e o pequeno também.
Além disso quem chega-se à virtude
E da lei se aproxima e se convém
Tá mostrando no patrão solicitude
Por querer o que dele advém.
Assinar:
Postagens (Atom)