Ao gosto dos modernos alguém brada,
em garboso louvor à pasmaceira.
Aos gritos de vã excluída sem eira,
condena-se à morte a métrica amada.
Que sim morram os detratores! Queira
a Morte – ou a altiva e bela fada
Tortura – saquear-lhes d’alma cada
estro dessa poesia rameira.
Sim, pois é moda desses modernosos
democratizar o verso aos incultos
com os poemas papalvos e estultos.
Liberdade não! Vivam os pomposos
versos da mais pomposa Poesia,
ao jugo da Forma e da Tirania!
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3 comentários:
talvez isto lembre
um sapo parnasiano
hehehe.
=P
obs. a postagem excluída era quase esta mesma.
são os mesmos modernosos que dizem andar a poesia melhor sem rimas. se é tão batido e desprezível, quero vê-los escrever sessenta sonetos, cada um com uma musicalidade própria.
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