Embalasse-me a gota rubra
Que de rubro brilho enche minha face
Rumo a cantilenas fervorosas a
Extirpar deste corpo as exatas cadeias
Do contumaz palavrear que a razão
Domina,
Ergueriam as uvas um antes embaraçado
Agora intrépido sei-la-o-quê que motoriza
As paixões - quiçá coração mesmo –
Entoando melopéias de destilado júbilo
Para me alçar à grandeza de suas íris
Sobranceiras.
Mas é patético e inútil o escrever.
Desencantado e desvendado o amor,
Vulgarizado e medíocre.
Matematizado; psicoanalisado, geneticamente localizado:
Nem o vinho é capaz de fazer-me cantá-lo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário