Projeções
O livro deitado sobre a sacola,
A caneta, o desodorante, o cortador de unha.
Ao meu lado, o vigor de sua independência
Com a minha, no pequeno logos deste quarto,
Jamais verão ou saberão que os observo,
E, no entanto, são tão parte de mim,
Quanto tudo o que de sentido lhes foi dado
Pelo ser que me contém.
Vigoram ainda, repousados na minha contemplação.
E enquanto dados a mim, sempre assim.
Tenho medo de saber:
Coisas tão inertes são meus órgãos.
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