sexta-feira, junho 09, 2006

De esporros e assédios morais

Maçãs tensas,
retesadas sobrancelhas.
Sobre as celhas
o pastoso tegumento.

Escondem as paredes
O chão e o teto do trabalho
Pulsões irrefreáveis.

Hierarquiza-se o grito.
O pavilhão que o acomoda
Amedronta-se.

As paredes da intimidade,
Secretíssimas, escondem a paixão
da ira imanifestável.

Um comentário:

G. Ulisse disse...

de esporros e assédios morais, uma boca cheia que não engole e nem abre.

gostei