Uma no galho alto duma
(no céu das línguas) eterna
laranjeira vige a pender.
Outra é a laranja ao chão
a descansar na agonia
duma natureza entrópica.
O homem é o terceiro, vendo
ambas: acima e abaixo,
qual fotografia imóvel.
O último é o pensamento,
de mil ardis e mil línguas,
que ao homem inventa a queda.
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